24.8.10

Em busca do fio da meada perdido

Eu perdi o fio da meada.
Primeiro eu falava toda a sorte de merdas nesse blog. Cotidiano umbiguístico basicamente. Daí cansei, sabe? Na real, de interessante a vida não tinha nada tão tão que merecesse alguma atenção a mais. Depois virei uma resmungona. Eu tenho um certo mau humor bem humorado (pelo menos acredito que seja assim), mas que quem não conhece deve pensar que é só uma adultinha ranzinza que não tem mais o que fazer. Parei de resmungar e de falar de mim. Na real, meio que parei de falar.

De repente veio a vontade de contar histórias. Minhas histórias, é claro, já que o campinho é meu. Até que o corujando teve uns frequentadores fieis, dispostos a saber o que acontecia com essa coruja aqui. Daí veio a China e as minhas forças foram concentradas todas para comer de palitinho e meio que deixei a casa de lado. Sei lá, parecia que tudo de China deveria ser agregado num mesmo espaço, sem contar que eu comecei com uma parceria que depois acabou virando participação especial. Aí resolvi falar sério no outro blog, um ataque repentino de adultices chatis e achei, não me pergunta porque, que eu não poderia mais escrever sobre o que eu quisesse: precisava de um fundinho sério. Claro que não funcionou e deixei para cá as historinhas bizarrinhas de China, as chalacinhas com os amigos mais do que especiais que fiz por lá e toda a sorte de crônicas e temas. Nada genial, mas ainda assim, tinha gente que gostava de ler (mesmo com o número cada vez mais decrescente de leitores e os poucos seguidores).

Quando comecei, há um ano, a me atucanar com o dilema de voltar-ou-não-voltar-eis-a-questão, a desenvolver psoríases, a surtar com as decisões que eu tava tomando... eu parei. Simplesmente parei. Não sabia mais o que pensar, muito menos o que escrever. Aos poucos fui deixando de lado, deixando de lado... A última vez que pintei por aqui, vim para falar da neta do Seu Antônio Coruja, no dia 29/7. Bom, agora de volta, estabilizada e com bem menos papel, volto para dizer que tou chegando, tou voltando. Despasito, despasito, como diriam os hispanohablantes. Vamos devagar, mas vamos. Até porque, nunca deixei de vir aqui, nunca deixei de pensar neste espaço e nunca deixei de querer que ele exista. Pipou, voltei. I promess.

1 comentário:

disse...

ueeeeeba!!!